Rua Jorge Thomé


Extensão: 110 metros
Bairro: D.E.R.
Lei 490/1991


Jorge Thomé nasceu em Rebouças – PR, aos 11 de novembro de 1926, filho de Abdalla José Thomé, natural do Líbano e Zaquie Elias Ader, natural da Síria. Faleceu no dia 25 de julho de 1986, em acidente de trânsito no estado do Paraná. Casou-se com Lourdes Berto Thomé e deixou os filhos: Carmen Lúcia Thomé Fabiani, Marlusa Aidê Thomé Elias, Lismara Aparecida Thomé El Ward, Lourdes Marlise Thomé Berton e Giorgia Catarina Thomé Roaris.

Residindo em Caçador desde 1936, estabeleceu-se com seus familiares no distrito de Taquara Vende, com indústria extrativa de madeiras de propriedade de seu pai.

A partir de 1945, conjuntamente com seus familiares, transferiu-se para Caçador, estabelecendo-se com indústria extrativa de madeiras, inclusive como motorista de sua própria indústria, percorrendo todo o rincão de Santa Catarina, em especial a Itajaí, visando a exportação de madeiras, além de transportar seus produtos para todo o território nacional.

Sempre participou da vida política, social e humanitária de sua querida Caçador, que de braços abertos acolheu-o bem como a toda a sua família, que ainda residem no município. Teve participação ativa em todos os movimentos, visando ao engrandecimento da cidade, ligação com a BR 116, durante o governo Ivo Silveira, instalação do Colégio Estadual, melhorias para o Hospital Jonas Ramos, e auxílio às vítimas das enchentes, que afligiram o território catarinense. Sua atividade política, sempre foi em prol do engrandecimento da cidade, sempre cobrando de seus amigos ocupantes de cargos de destaque na vida política estadual, ou nacional, para que Caçador, além de ser polo de desenvolvimento, fosse a sede de região administrativa, numa batalha constante com lideranças políticas de cidades vizinhas. Um fato marcante de sua personalidade política foi o de nunca ter se candidatado a qualquer cargo, pois julgava que seu auxílio ou colaboração independia de cargo eletivo ou poder. Entretanto, como elemento partidário, sempre foi leal a seus companheiros e principalmente à sigla partidária a qual estava filiado. Sua palavra estava sempre acima de qualquer interesse pessoal ou mesmo financeiro.

Participou ativamente da campanha para vereador de seu sobrinho, Munir Jorge João, que recebeu da comunidade caçadorense a maior votação individual de toda a história, em relação ao quórum eleitoral.

Sempre dedicou amor à cidade de Caçador e a seus habitantes, desde o mais humilde até o mais bafejado pela sorte. Adorava o torrão caçadorense como sua terra natal, tendo mais valor ainda por ser uma opção de vida e não uma obrigação.